Oficina online reúne representantes de 16 municípios para aprendizado sobre Cidade Inteligente e Gestão Eficiente

por Imprensa — publicado 29/06/2021 18h06, última modificação 29/06/2021 18h06
Evento foi realizado pela Câmara de Ponte Nova em parceria com o Interlegis e aconteceu na última sexta-feira (25)
Oficina online reúne representantes de 16 municípios para aprendizado sobre Cidade Inteligente e Gestão Eficiente

Alguns servidores da Câmara de Ponte Nova acompanharam o evento no plenário

A última sexta-feira (25) foi de capacitação para vereadores e servidores de câmaras, prefeituras e instituições de 16 municípios. Por meio de uma oficina promovida pela Escola do Legislativo da Câmara de Ponte Nova em parceria com o Instituto Legislativo Brasileiro (Interlegis), os participantes aprenderam conceitos e fizeram dinâmicas sobre Cidade Inteligente, Governança e Gestão Eficiente.

A oficina aconteceu de forma virtual e também foi transmitida ao vivo pelo Facebook e YouTube da Câmara de Ponte Nova. Participaram do evento aproximadamente 60 pessoas, incluindo vereadores e funcionários das câmaras de Altamira (PA), Betim (MG), Campina Grande (PB), Caputira (MG), Espera Feliz (MG), Juiz de Fora (MG), Miradouro (MG), Osasco (SP), Pará de Minas (MG), Pingo D’água (MG), Ponte Nova (MG), Urucânia (MG), Piedade de Ponte Nova (MG) e Pouso Alegre (MG).

Também houve a participação de representantes do Observatório de Políticas Públicas e Gestão Municipal de Ponte Nova, da Prefeitura Municipal de Congonhas (MG), da Universidade de São Paulo (SP) e da Universidade Federal de Viçosa (MG).

Na fala de abertura do evento, o presidente da Câmara de Ponte Nova, vereador Antônio Carlos Pracatá (MDB), destacou que os conceitos a serem abordados pela oficina deveriam ser vistos de forma conectada.

“Uma cidade inteligente, precisa ter uma gestão eficiente e com processos adequados de governança. E todos esses conceitos que certamente o professor Luís Fernando abordará são indispensáveis para que nós, vereadores e servidores, possamos também contribuir para o desenvolvimento sustentável de nossos municípios”, disse Pracatá.

Luis Fernando Machado

O instrutor do curso foi o coordenador-geral do Interlegis, Luis Fernando Pires Machado. Ele é servidor do Senado Federal, Doutor Honoris Causa em Gestão Pública, Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Pós-doutor em Direito Penal e Garantias Constitucionais. Atualmente é também pesquisador da USP, em SmartcitiesBR.

Em duas horas de oficina, o palestrante manteve a atenção dos participantes e promoveu a integração entre teoria e prática. O público pôde interagir com o professor por meio de dinâmicas virtuais realizadas via site Mentimeter.

O palestrante abordou sobre o conceito de cidade inteligente, que envolve aspectos sociais, econômicos, urbanos e ambientais, para além de uma cidade digital. Luís também apresentou as premissas de uma cidade inteligente e iniciativas que visam conciliar o urbano com o sustentável.

A participação popular na política e os desafios de gerar o interesse das pessoas pelo assunto foi um dos assuntos destacados. Na oficina, os participantes entenderam a relação entre a quantidade de pessoas em uma cidade e os deslocamentos que elas precisam fazer. A qualidade da mobilidade urbana precisa de planejamento e políticas públicas bem pensadas, segundo o professor.

As cidades também precisam de ações de valorização do capital intelectual, principalmente em vertentes ligadas à cultura, ao conhecimento, à inovação e à tecnologia.

O professor falou sobre como gerar qualidade de vida para as pessoas nas cidades. Segundo ele, é necessário diminuir o sedentarismo e valorizar locais com potencial para realização de ações de qualidade de vida no trabalho.

Os participantes na videoconferência

Luis disse que as cidades enfrentam desafios de transformações nas áreas ambiental, digital, econômica, profissional e social. Ele chamou a atenção para a transparência das ações dos parlamentares e do poder público de forma geral.

“O Poder Público deve entender que o desafio está lançado para cada um de nós e deve estar atrelado à ideia de arrefecer diferenças agudas e capturar percepções que possam contribuir com a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e, naturalmente, democrática”, pontuou.

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