Vereadora teme rompimento de caixa d’água e pede dados à Prefeitura

por Mateus Pires publicado 29/05/2025 18h10, última modificação 04/06/2025 15h08
Com trincas e vazamento, estrutura instalada no bairro São Pedro tem, segundo Fernanda Bitenco (Agir), gerado preocupação nos moradores. Prefeitura tem 15 dias para responder sobre a situação

Diversas informações sobre as condições da caixa d’água instalada na rua Tocantins, no bairro São Pedro, foram solicitadas pela vereadora Fernanda Bitenco (Agir). Durante a Reunião Plenária dessa segunda-feira (26), ela teve aprovado o Requerimento nº 80/2025, que pede dados relativos à estrutura à Prefeitura.

“Ela estava vazando embaixo e de todos os lados. Muita quantidade de água, água potável, água limpa, e o São Pedro já sofre com falta de água. [...] Mas não falaram nada sobre as rachaduras que, visivelmente, estão perigosas. E disseram que não corre risco de rompimento. [...] Já aconteceu em outros lugares que falaram que não tinha risco e, na semana seguinte, aconteceu a tragédia. [...] Está todo mundo com medo dessa caixa d’água se romper”, relatou a parlamentar durante a votação do Requerimento.

No documento encaminhado à Prefeitura, Fernanda indaga sobre a realização de reparos na estrutura, pede cópias de documentos que comprovem as intervenções, solicita detalhes de valores empenhados para os serviços e requer informações sobre laudos relativos ao risco de rompimento.

Ela também quer saber quais são os servidores responsáveis pela gestão e operação da caixa, a avaliação técnica da Defesa Civil quanto à situação atual da estrutura e cobra a apresentação de medidas emergenciais ou preventivas que podem ser adotadas pelo órgão para tranquilizar a população e garantir a estabilidade da estrutura.

O Requerimento é um documento previsto no Regimento Interno da Câmara que dá aos vereadores a prerrogativa de, após aprovação do Plenário, solicitar formalmente da Prefeitura informações de interesse público. A Lei Orgânica Municipal estabelece que a Prefeitura deve prestar as informações em até 15 dias, e considera como infração político-administrativa a recusa, o não atendimento no prazo previsto ou a prestação de informação falsa.

O vídeo da Reunião Plenária de 26 de maio está disponível na página da Câmara no Facebook e no canal no YouTube.

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