Tribuna Livre recebe responsável pelos serviços de canil de Ponte Nova

por Imprensa — publicado 01/03/2021 17h41, última modificação 01/03/2021 17h41
A coordenadora de Redes da Secretaria Municipal de Saúde, Celeste Maria Natali, falou sobre as características do trabalho, que é realizado por uma empresa terceirizada pela Prefeitura

Atendendo a Indicação do vereador Zé Osório (PSB), a coordenadora de Redes da Secretaria Municipal de Saúde, Celeste Maria Natali, participou da Tribuna Livre da reunião plenária da última quinta-feira (25). Celeste falou sobre os serviços de canil contratados pelo Município.

A coordenadora destacou que os contratos seguem as diretrizes da Declaração Universal dos Direitos dos Animais e a Lei Municipal nº 4.193/2018. “A gente vai desde a captura, transporte dos animais, o acolhimento, quando chega no canil, passa por triagem, eles vão ser, depois, alojados. Esses animais serão triados, para ver ser tem alguma doença, se está faltando alguma vacinação, se ele tem algum ferimento”, contou.

Celeste disse que cães e gatos que ficam vagando em vias públicas são recolhidos para o canil, localizado em uma fazenda próxima a Santa Cruz do Escalvado. Ela afirmou que apenas a demanda que chega à Secretaria Municipal de Saúde é que é atendida pelo canil, para evitar irregularidades na prestação do serviço. “O canil não é um local onde esses animais vão ficar para sempre. Parece que existe uma ideia errada de que o canil é para levar o animal e ele ficar lá até a morte”, ressaltou.

Segundo a responsável pelo serviço, o recolhimento dos animais é realizado por uma equipe treinada para não provocar o estresse nos bichos. No canil, os cães e gatos têm acesso a alimentação e a água, são vacinados, castrados e chipados. Fêmeas com filhotes, animais de ninhadas ou parceiros são mantidos juntos, já as fêmeas em gestação, filhotes com até 90 dias, animais agressivos ou com doenças são alojados em canis individuais.

Em relação à destinação, Celeste explicou que, se o animal possuir um responsável, ele é entregue ao tutor. “Os que ficam lá vão participar de feiras de adoção, podem ser adotados, podem ser doados, caso alguém queira esse animal. Às vezes, empresas procuram animais também para ficarem de vigilante nas empresas, e caso seja necessário, a eutanásia também ocorre”, disse a coordenadora, que ainda completou que “não se faz eutanásia sem um motivo, só por simplesmente matar, eutanasiar o cão. Tem toda uma ética, tem um veterinário que é responsável por isso”, concluiu.

O trabalho do canil, em Ponte Nova, é realizado pela empresa Santa Cruz Serviços e Comércio LTDA. A equipe é composta por um veterinário, dois motoristas, três cuidadores e dois auxiliares administrativos.

Ainda na tribuna, Celeste apresentou a média de atendimento no canil nos últimos seis meses: 125 animais, 25 registros de entradas, 11 registros óbito/eutanásia, sete adoções e 10 rodízios. Cinomose, piometria, gastroenterites, osteomielite, parvovirose, doença do carrapato e infecções bacterianas são as patologias mais comuns diagnosticadas nos animais.

“Mensalmente, a Vigilância Sanitária, com o coordenador, o veterinário, eles fazem uma visita para estar olhando o espaço físico, olhando as notas fiscais de ração, olhando a qualidade de ração, tudo direitinho. E a gente envia o relatório junto com a nota que vai para a contabilidade”, detalhou.

Neste período de pandemia, a feira de adoção, que geralmente ocorre na Praça de Palmeiras, não está acontecendo. Os interessados, segundo Celeste, devem procurar o canil para realizar a adoção de algum animal. “Essa adoção tem que ser consciente. Tem toda uma documentação, protocolo, para que você não adote um animal hoje e jogue ele na rua amanhã”, pontuou.

Após a explanação da coordenadora, os vereadores comentaram sobre o assunto, tiraram dúvidas e deram sugestões.

O vídeo da participação Celeste Maria Natali na Tribuna Livre está disponível na página da Câmara no Facebook e no canal no YouTube.

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