Comissão de Cidadania e Direitos Humanos realiza diligências no município

por Divisão de Comunicação* — publicado 21/03/2023 17h40, última modificação 21/03/2023 17h44
A comissão verificou situações, como o atendimento à uma cidadã de baixa renda que necessita realizar hemodiálise semanalmente e não recebe apoio da Prefeitura
Comissão de Cidadania e Direitos Humanos realiza diligências no município

Diligência em Morro Grande

Durante a Reunião Plenária do dia 13 de março, o vereador Sérgio Ferrugem (Republicanos), presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH), apresentou um relatório das diligências realizadas recentemente. As ações contaram com a participação do secretário da CCDH, vereador Juquinha Santiago (Avante), da assessora político-institucional, Carolina Fabião da Silva, e do procurador-geral Acácio Mucci Neves. No total, foram realizadas quatro visitas.

A primeira ocorreu dia 28 de fevereiro na comunidade rural de Morro Grande, onde o objetivo foi averiguar a situação de duas pontes que desabaram e uma delas dá acesso à residência de moradores, isolando os cidadãos. Durante a visita, os moradores informaram que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural (Sedru) esteve no local, contudo os problemas não foram solucionados.

Lagoa Seca

A CCDH visitou a comunidade rural de Lagoa Seca, no dia 3 de março, para verificar a situação de pontes próximas ao mineroduto da empresa Samarco, que foi acionada por moradores, todavia não solucionaram os problemas. Além disso, a Comissão verificou que existe uma outra ponte que é utilizada para o trânsito de animais, veículos e moradores, interditada há mais de um ano, e que os cidadãos já solicitaram intervenções do Executivo, mas não foram atendidos.

Bairro de Fátima

No dia 6 de março, a CCDH se deslocou ao bairro de Fátima. A primeira visita ocorreu na Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, onde o objetivo foi verificar a situação de um buraco no pátio da instituição. O problema foi reparado pelo setor de obras da Prefeitura.

A comissão também visitou uma moradora do mesmo bairro que está enfrentando dificuldades para realizar suas sessões de hemodiálise no hospital, três vezes por semana, devido à falta de transporte.

O grupo relatou que a cidadã é deficiente visual, diabética, de baixa renda, não possui condições para utilizar o transporte público e está gastando cerca de R$ 450 por mês para ir e voltar ao hospital, pois teve o acesso ao transporte gratuito oferecido pela prefeitura negado. A comissão encaminhou um ofício para o Executivo buscando solucionar a questão.

Sérgio Ferrugem enfatizou que todas as situações são graves, mas a mais estarrecedora é a situação da moradora que necessita de fazer hemodiálise. “Eu tive lá pessoalmente e me deparei com a situação daquela paciente. [...] Fizemos o ofício, enviamos para a Prefeitura e esperamos ter uma resposta convincente, para ver se convence a gente, para ver de fato, de verdade o que está acontecendo”, salienta o vereador.

*Texto redigido pela estagiária Melissa Castro sob a supervisão da Divisão de Comunicação